Manaus-AM

Dia 25 de setembro chegamos em Manaus de manhã cedo. Nossa, primeira atividade por lá foi visitar o INPA (Instituto de Pesquisas da Amazônia). Fizemos uma trilha guiada e fomos em uma sala onde tem algumas curiosidades da Amazônia... Como se não bastasse eu ser a mais baixinha da minha família, agora eu descubro que até uma folha da Amazônia pode ser maior que eu... Oh vida cruel... hahhahaha

De tarde fomos fazer uma atividade técnica em um hotel (nada de propaganda por aqui) rsrs

Acabando a visita fomos na feira do bate-palma, que fica localizado no centro de Manaus, onde o nome da feira já diz tudo do lugar, é assim mesmo que eles chamam os fregueses... (essa é a verdadeira feira, um barulho só).

A noite fomos jantar em uma praça de alimentação ao lado do Teatro Amazonas (aquele mesmo que foi construído na época da borracha, que apareceu na mini série Amazônia de uma famosa emissora brasileira (mais uma vez tentando não fazer propaganda).

O Teatro Amazonas e eu

Na manhã de domingo fomos na Feira Eduardo Ribeiro, onde é possível encontrar tudo que é tipo de artesanato da Amazônia, onde tomamos uma café-da-manhã regional MARAVILHOSO e depois saímos pra bater perna na feira e conferir de perto toda a criatividade Manauara.

Tapioca recheada... adoro!!!

Artesanato da Amazônia

Saindo da feira, fomos no Teatro Amazonas, que fica super próximo, assistimos uma apresentação da Órquestra de Música Popular do estado do Amazonas. Eles abriram a apresentação com uma toada super famosa do grupo Carrapicho. É o Boi-Bumbá se fazendo presente mais uma vez. Eu já tinha ouvido essa música várias vezes, mas nunca tocada por uma orquestra, o arranjo ficou lindo.

Orquestra no Teatro Amazonas

De tarde fizemos um passeio para ver o encontro das águas. O encontro das águas é super famoso na Amazônia e atrai muitos turistas de vários lugares, que viajam muitas milhas para ver o encontro do Rio Negro (o rio ácido) com o Rio Solimões (o rio barrento). As águas não se misturam por causa da velocidade, densidade e temperatura. É realmente muito interessante. Queria eu poder pular no meio dos dois rios... rsrs (idéia meio maluca, mas que eu queria, isso eu queria mesmo).

Encontro das águas

Depois de atravessar os Rios Negro e Solimões, chegamos ao município do Carero, onde fizemos uma breve visita, o que mais me chamou a atenção neste município foram as "ruas", mais conhecidas como pinguelas. Piguelas nada mais são que pontes de madeira que ligam as casas até a rua principal. Essas pontes se fazem necessárias pois sem elas no inverno (inverno na Amazônia significa período de chuvas), só seria possível chegar a rua principal de barco ou canoa, por causa do aumento no nível do Rio. E é claro que as casas em sua maioria são construídas de palafitas, mas na região Amazônica, as casas flutuantes também são bem comuns entre os ribeirinhos (é bom que se você enjoar do vizinho ou se desentender, é só se mudar) rsrs

Rua/Pinguela do município do Carero-AM, ao fundo casas de palafita (a parte verde fica totalmente coberta de água no inverno Amazônico).

A noite foi livre, onde muitos resolveram ir para o shopping e outros dormiram.

No dia seguinte retornamos para Boa Vista, foram 758 km de muita diversão no ônibus, soneca e filmes... pra falar a verdade eu nem me lembro da última vez que tinha visto tantos filmes seguidos.... Mas me lembrei muito bem da primeira vez que assisti 2012, no quarto do apartamento 136, comendo pipoca e tomando chocolate quente... me lembrei também de filosofar sobre o possível fim do mundo. I miss you baby!!!

Ônibus e acadêmicos do IFRR

* A foto do encontro da águas foi retirada da internet